A QUEM ESTOU CONECTADO?
Parece fácil, mas é difícil responder.
Quando mudei minhas conexões e convicções para outro nível, minha vida evoluiu imensamente.
Sai das redes sociais em parte. Procurei estar com meus pares escritores, porque a poesia e a prosa elevam a alma.
Saí do ambiente das ofensas, dos termos pejorativos, do exibicionismo social para buscar ambientes de amor e doação.
Amor a Deus, ao próximo, as pessoas que me são caras e importantes.
A importância não vem do que se possui, mas do que se tem a oferecer. A oferta de amor incondicional é primaz.
E minha vida floriu de forma ímpar.
A tal pandemia que está longe de acabar, pois as pessoas ignoram a importância dos cuidados consigo e com o próximo, muitos abandonaram as vacinas, e vemos ressurgirem doenças antes erradicadas… Triste!
Hoje, ainda que com algumas limitações, encontrei tempo na vida para cuidar de quem nada tem. Aliei-me as pessoas que levam consigo valore de caridade e de amor ao próximo.
Recriei em minha casa um ambiente mais sustentável. E descobri que menos é mais.
Cortei supérfluos, mudei toda a casa para ambiente mais leve e adequado aos meus sessenta e cinco anos e minhas limitações de saúde.
Doei muita coisa e me sinto leve. E periodicamente sinto a necessidade de reciclar minha casa e renovar toda a energia fluídica.
A pandemia me ensinou novos valores de vida, os supérfluos foram cortados.
Busquei a ressignificação de meus tratamentos de saúde e descobri a importância de cuidar mais de mim mesma. Ter incluído cuidar também do psicológico foi primordial em minha mudança pessoal.
Estar conectado com boas energias, com tudo que lhe permita satisfação pessoal sem ferir, invadir ou magoar ninguém, é fundamental.
Recicle, reuse, repense, ame-se, ame, transforme.
Pergunte a si mesmo: A quem me sinto verdadeiramente conectado?
Tudo o que não tem laço, virá nó. E com certeza, já não vale à pena ter.
Maria de Fatima Delfina de Moraes