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Fiquei admirado com a escultura elaborada pelo jovem Marcus Mariano sobre Friedrich Nietzsche. Como se ele – Nietzsche – por meio das mãos do artesão juvenil, estivesse diante de mim, de carne e osso. Imediatamente, o autor de Além do Bem do Mal ganhou vida. Fermentando minhas reflexões, sua existência ia se tecendo, ganhando corpo para se materializar neste romance que agora está nas mãos de cada ciforiano, de cada leitor e leitora.
Nesta narrativa, por meio do milagre que a arte nos proporciona, Nietzsche ganha vida e preenche o imaginário adolescente em sua ânsia de descoberta do mundo. Ela descobre por meio de seu professor a beleza da filosofia, os diversos modos de se elaborar uma reflexão que auxiliem no entendimento dos fatos comuns cotidianos ao desvelamento de atos mais complexos que pairam sobre o mundo.
Para isso, ela conhece Nietzsche e toda a sua obra, em especial Assim falava Zaratustra. Neste livro, com seu olhar insipiente no mar da leitura, passa a compreender a trilha nietzscheana de casar filosofia e arte, no caso em tela, a arte literária com verniz talhado por um discurso poético.
Pelas mãos de Marcus Mariano, Nietzsche está aqui nestas linhas, ampliando cada imaginário, em especial o imaginário de Eduarda Heliodora, a jovem que descobre em uma escola pública o gosto pela filosofia. Mas principalmente, a escultura do jovem Marcus Mariano impulsionou a criação desta narrativa.
Ela propõe um diálogo principiante acerca do imaginário humano que está diante dos nossos olhos, mas se encontra, em muitos campos, adormecidos pela letargia do cotidiano. É preciso então que o pensar filosófico nos auxilie, tirando-nos do sono dogmático que por ventura possamos nos encontrar.
A arte nesse campo afim elabora diálogo, ampliando a percepção aguda que podemos esboçar na interação dialógica com o real. Estamos imersos nele, como as personagens que protagonizam os discursos aqui postos sobre temas zaratustrianos.
Talvez seja isso que nos insere no fecundo debate entre arte, filosofia e cotidiano. Resgatando uma personagem singular neste vasto mundo do pensar filosófico. Queremos assim, participar desta discussão dialética, pautada no eterno retorno nietzscheano. Mediada pela literatura neste mar de imaginário juvenil, como na escultura elaborada pelo jovem Marcus Mariano, no qual impulsionou a elaboração deste trabalho, conforme sua imagem e semelhança. A arte assim nos eterniza, mesmo que de modo efêmero.
Idevilson Bandeira Fernandes.
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