Neste ensaio serão investigados os ensinamentos de dois pesquisadores (SIGMUND FREUD e IÇAMI TIBA), cada um em seu tempo, mas com contribuições significativas para compreender a construção da cidadania e seus desdobramentos nos processos civilizatórios. Na citação de Rubem Alves, poderá encontrar a pedra angular deste ensaio, sendo para ele a escola anacrônica (em descompasso com sua época) é o refletor de uma sociedade patética, fato que une FREUD, no livro ‘O mal-estar da civilização’ com TIBA, no livro ‘Quem ama: Educa!’. Estes 2 (dois) livros são de autoria de 2 (dois) médicos psiquiatras, ambos foram escritos (relatos e conclusões de suas pesquisas) após 30 anos de exercício profissional (‘O mal-estar da civilização’ publicado em 1932 por Sigmund Freud e ‘Quem ama, Educa!’ publicado em 2002 por Içami Tiba). A pesquisa revelou que os 2 (dois) livros, “O mal-estar da civilização” publicado em Viena (na Áustria) por Sigmund Freud e “Quem ama, Educa!” publicado em São Paulo (no Brasil) por Içami Tiba, oferecem uma identidade para compreender a mente humana e seus desdobramentos na convivência, FREUD foca (especificamente neste livro) no núcleo social e TIBA foca (especificamente neste livro) no núcleo familiar. Agora, pensar a civilização e a educação após as inúmeras descobertas apresentadas nos resultados deste ensaio, será também pensar a psicanálise, cabe adiantar que FREUD defendia seu exercício por profissionais não formados em medicina. Neste ensaio, a presença de Paulo Freire está profundamente inserida no texto e no contexto desta obra, pois Erich Fromm diria pessoalmente ao mesmo, após ouvir – do próprio Freire – e ler os rascunhos de ‘Pedagogia do Oprimido’ que seu método de educar, “é uma espécie de psicanálise histórico-sociocultural e política”. Encontrará – neste ensaio – muitas citações, sendo que todas aparecem exatamente como estão na obra consultada, fato que permite ao leitor examinar com total liberdade e (re)tirar sua própria interpretação, além de várias perguntas no formato de balões para pensar (não existe gabarito único). Qualquer conclusão é um eterno recomeço, sabendo, ou melhor, compreendendo que seus achados (resultados revelados neste ensaio) podem ser libertadores (sair da caverna). Hoje há mais ‘cavernas’ do que na época de Platão. Boa leitura!
ARC LEFON