Descrição
Imagine um livro que transforma a complexidade das águas subterrâneas e das enchentes em conversas cativantes entre personagens e atividades que pulsam com a vida na Amazônia. Este material não é apenas uma obra paradidática, é uma ponte urgente entre a academia e a sala de aula, onde conceitos densos da Geografia Física — especialmente a Hidrografia — ganham luz, acessibilidade e significado para alunos da Educação Básica.
No coração desta proposta, está um compromisso duplo, que corresponde a fortalecer a licenciatura em Geografia e revolucionar o ensino básico. Para os futuros docentes, ele supera uma lacuna crítica, como traduzir temas técnicos em linguagem que ecoe na realidade, em especial a amazônica. Aqui, licenciandos encontram não teoria abstrata, mas um modelo vivo de transposição didática, através de narrativas lúdicas sobre várzeas, igarapés urbanos e eventos extremos, aprendem a construir suas próprias ferramentas pedagógicas — um farol para estágios e práticas docentes inovadoras.
Para os professores já em ação, o livro é um arsenal contra o ensino desconectado. Quando um aluno de Belém vê os alagamentos de seu bairro transformados em estudo de caso, a Geografia deixa de ser um capítulo distante e torna-se espelho do seu mundo. Essa é a magia da abordagem, onde fenômenos cotidianos viram ferramentas de aprendizagem significativa. Ao discutir enchentes ou poluição de rios, não se fala de conceitos gelados — problematizam-se impactos reais, estimulando reflexão crítica alinhada à Educação Ambiental.
Para o licenciando em Geografia, é inspiração para transformar especialização em ação — um guia para criar materiais que deem vida à Geografia Física. Para o professor da educação básica, é recurso imediato, uma bússola para navegar crises hídricas e urbanas da Amazônia com recursos visuais e lúdicos que conquistam adolescentes.
Em tempos de mudanças climáticas e desafios hídricos sem precedentes, este livro não é só um recurso didático, é um ato de resistência contra o divórcio entre teoria e prática, contra a invisibilidade dos saberes locais, contra a desconexão entre a sala de aula e os rios que batem à porta dos estudantes. Ele prova que a Hidrografia pode ser tão viva e pulsante quanto as águas que correm na veia aberta do Brasil e Amazônia — e que ensinar sobre elas é, acima de tudo, um ato político.