O “juridiquês” seria a utilização de uma linguagem rebuscada, usos de expressões em inglês, espanhol, alemão, utilização de latim etc. Este recurso é utilizado por alguns operadores do direito com o intuito de engrandecerem, evidenciarem sua obra escrita, falada ou comentada. Atualmente acredita-se que rimas, sonoridade, jogo de palavras não conduzem a clareza e a objetividade necessárias no processo judicial. O ideal seria uma linguagem formal, mas sem excessos, primando pela informação clara e objetiva. O uso de uma linguagem simplificada colabora bastante para compreensão das pessoas em geral, principalmente aquelas que não possuem formação acadêmica em Direito.O objetivo da presente obra é estudar a utilização do “juridiquês” em face do princípio constitucional de acesso à justiça. Além do estudo de artigos e da legislação pertinente o presente trabalho irá verificar na prática os prejuízos que esta forma de escrita acarreta para indivíduos.
Sobre os autores
Possuem bacharelado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais- PUC/MG.