O intuito de organizar um livro como este é fornecer aos leitores da Educação Física, iniciantes ou experientes, a oportunidade de conhecer um pouco mais do universo das relações que a área tem estabelecido com as pesquisas em Ciências Humanas e Filosofia. Nesse sentido, o material encontrado nas próximas páginas é composto por reflexões de pesquisadores de pós-graduação em Educação Física sobre como certos trabalhos dessas áreas podem servir às nossas próprias elucubrações. Cada capítulo, portanto, é uma mistura de resenha e ensaio, nas quais cada autor procura apresentar um texto e refletir sobre ele.
Esse diálogo com as Humanidades tem a vantagem de nos enriquecer com os seus achados, conceitos, teorias e métodos para nos ajudar a compreender melhor os objetos de nosso interesse e, outrossim, nos possibilita realizar produções próprias, inovadoras, porquanto esses interesses que nos assaltam são uma particularidade e nos impelem, paralelamente às produções centrais das Humanidades, a investigar temas por vezes diferentes dos usuais.
A leitura deste compilado também demonstra um pouco como um determinado grupo de pesquisadores de pós-graduação – composto por alguns dos participantes do programa de pós-graduação em Educação Física da Unicamp – tem lido os autores das Humanidades, além de dar uma amostra de quais autores estão sendo lidos. O que o leitor vai constatar, ao final, é a diversidade de áreas, temas e correntes teóricas que tem permeado os nossos cursos e as nossas investigações. E estes capítulos, é claro, ainda representam uma parcela muito pequena dos pesquisadores vinculados ao programa.
Tendo expressado as intenções iniciais, cabe também enfatizar aquilo que não intentamos produzir. Nós não intentamos produzir uma leitura definitiva ou ultraespecializada das obras. Cada resenha/ensaio aqui presente é uma amostra de como cada um de nós tem se apropriado do material disponível para pensar as próprias questões, de maneira que o que aqui se encontra são retratos dos nossos momentos como apropriadores e produtores de conhecimento. Muitos dos textos resenhados são obras clássicas, que, como lembraram Gilson Rodrigues e Rogério Grillo no sexto capítulo, citando Ítalo Calvino, nunca estão lidas em definitivo e, sempre que relidas, nos dizem algo mais. Nesse espírito, a apreciação de uma obra não pode senão ser essa fotografia do nosso movimento de pesquisadores.
Uma leitura feita a partir da Educação Física, ademais, dá um tom característico a toda leitura, porque os objetos de nosso interesse são notadamente diversos daqueles dos autores que apreciamos, e também diferentes daqueles dos pesquisadores de outras áreas. Porque um estudioso de Nietzsche na Filosofia está muito provavelmente interessado em Nietzsche, mas um estudioso de Nietzsche em Educação Física está geralmente interessado em Educação Física. Essa é a nossa especificidade: estamos todos interessados em Educação Física.
Tendo isso em vista, o primeiro capítulo, de autoria de Samuel dos Santos Neto e Leonardo Mattos da Motta Silva, vai pensar as contribuições que a obra Apologia da história, do historiador Marc Bloch, pode trazer aos estudiosos da Educação Física. Já há algum tempo, a História tem se tornado uma disciplina de interesse na nossa área, tomando primeiro a forma de uma história anedótica, mas, recentemente, refinando a erudição das suas pesquisas. Marc Bloch, nesse sentido, é um autor que traz discussões imprescindíveis para o desenvolvimento das nossas historiografias. Foi ele quem fundou os Anais de História na França em 1929 e deu início ao que seria conhecido posteriormente como Escola dos Annales. Sua principal contribuição foi enxergar a História não como a mera descrição de documentos, mas uma ciência compreensiva, pautada na investigação de problemas que estão sempre ancorados o presente do historiador. “Um dos grandes méritos de Bloch foi fazer a aproximação entre passado e presente”, dizem os autores. História do corpo, do esporte, do lazer, das associações recreativas, das práticas corporais… Tudo isso interessa ao campo da Educação Física e certamente não pode ser feito sem que se passe, em primeiro lugar, pela leitura de clássicos como Apologia da história.
Em seguida, Mariana Zuaneti Martins e Bruno Modesto Silvestre fazem um debate a partir de um dos textos que compõem os Manuscritos econômico-filosóficos de Karl Marx. Partindo da compreensão corrente de que o esporte “aliena” (e de que isso é ruim), os autores esmiúçam os conceitos, trabalhados na obra, de alienação (ou exteriorização) e estranhamento, para mostrar que a alienação só precisa ser entendida como uma perda quando acompanhada de estranhamento. O trabalho é alienante porque pressupõe uma exteriorização do homem, que se objetiva no produto de seu trabalho, enquanto o capitalismo faz desse processo uma forma de estranhar o trabalhador de seu produto e de seu trabalho (que são apropriados por outrem), além de serem estranhados de si, dos outros homens e de sua própria natureza. Em um modelo de sociedade no qual a exteriorização do homem se der de modo que o suprimento das carências sociais seja o endereço final do trabalho, o trabalhador então se exterioriza, mas não se estranha de seu produto, de seu trabalho ou de si mesmo, porque não há quem se lhe aproprie. Com o futebol, poderia então ocorrer o mesmo, já que a objetivação de si no seu produto (sua alienação) não precisaria adquirir essa face perniciosa de estranhamento que adquire no capitalismo: na reunião fraterna entre os homens, pode surgir também a “negação da negação da contradição entre capital e trabalho, de modo a superá-la e constituir uma satisfação de necessidades do gênero humano para si”. Marx, devemos lembrar, com sua leitura original e muito acertada do capitalismo, é o intelectual de maior peso do século XIX, seja nas Ciências Humanas ou fora delas, com sua influência inabalável invadindo sem sinais de fraqueza o século XXI.
O terceiro capítulo é onde eu discuto a relevância da leitura de Comunidades Imaginadas, de Benedict Anderson, para o estudo das relações entre práticas corporais – e, notadamente, o esporte como seu subconjunto – e identidade nacional. Essa obra tornou-se um clássico na literatura sobre o nacionalismo e é parte dos movimentos modernistas dos estudos sobre nações, os quais concebem as nações como um produto histórico de uma época recente, e não como algo imanente que ter-se-ia perpetuado desde tempos longínquos. Essa leitura do aparecimento das nações é feita por Anderson a partir de uma concepção de nação como uma comunidade imaginada e, portanto, procura na história as transformações culturais que permitiram à humanidade passar a imaginar-se nessas comunidades nacionais. A partir disso, discuto como uma sociedade que se pensa como nacional classifica também suas práticas como nacionais e as imbui de um sentimento de nacionalidade. Desse modo, as práticas corporais e, sobretudo, o esporte, adquirem uma condição nacional e se tornam tanto uma encarnação desse nacionalismo como fornecem a possibilidade de rituais massificados que fortalecem a memória de uma verdade nacional, ou seja, lembram constantemente aos seus aficionados que a nação existe. Não é possível, num tempo de nações, pensar essas práticas fora da ideia de nação.
Mais à frente, Fidel Machado de Castro Silva e Leonardo Mattos da Motta Silva discutem a obra O Nascimento da Tragédia, de Friedrich Nietzsche, na qual o autor faz uma reflexão sobre a tragédia grega antiga, que se alimentava das qualidades de Apolo e Dioniso. A supremacia da razão, conquistada pela projeção que teve a filosofia socrática, contudo, trouxe um desequilíbrio à relação entre as duas divindades na vida, hipertrofiando o apolíneo, incentivando um ascetismo racionalista à conduta humana. O cristianismo, por sua vez, ao criar – no caminho de uma tradição platônica – um mundo outro que não aquele em que se vive, promove uma renúncia da própria vida em favor de uma vida outra que está por vir; moraliza as condutas e dificulta o irrompimento das manifestações dionisíacas. O culto a esta divindade é “símbolo da manifestação, celebração e exaltação das forças vitais”, incluindo o sofrimento, característico da vida, que a arte, ao celebrar, transforma em beleza. Os autores, então, levantam algumas questões, na trilha da obra do filósofo alemão, sobre os temas da Educação Física. Os usos do corpo na atualidade são marcados por um olhar esquadrinhado pela razão, pela ciência, mas o que seriam esses modos se ser corpo se eles se manifestassem como uma afirmação da vida? “O que significaria o movimento visto como afirmação da vida e não como remédio para prevenir doenças ou atingir determinados padrões de corpo?”. Sua intenção não é trazer respostas, dizem, mas alguns questionamentos férteis.
Prosseguindo com as leituras em Filosofia, o quinto capítulo, de Marina Boscariol e Maísa Ferreira, é uma leitura de uma entrevista de Michel Foucault publicada como livro sob o título A ética do cuidado de si como prática de liberdade. Nessa entrevista, Foucault explica que a vida é atravessada por relações de poder, que não são boas ou ruins, apenas estão presentes e são caracteristicamente instáveis e reversíveis. Os estados de dominação, por outro lado, são circunstâncias em que uma das partes determina a conduta do outro sem que o poder possa assumir o sentido inverso. A liberdade, portanto, só pode acontecer dentro das relações de poder, mas também não podem prescindir de um “cuidado de si”, que, para as autoras, na docência está ligado ao ato de compreender os discursos que, dentro de certos jogos de verdade (que também são jogos de força), atravessam e configuram o ser docente. Esse cuidado de si docente é reconhecer que esses discursos são histórica e socialmente gestados, para que a partir disso uma professora possa agir politicamente, no sentido de tomar uma posição no que diz respeito às suas escolhas curriculares. É assim que uma professora de Educação Física pode exercer sua liberdade, através dessa “ética do cuidado de si”, compreendendo que cada abordagem pedagógica que aprende ou põe em prática está imbricada em certas concepções de mundo, de sociedade e de sujeito e, além disso, propõe ações, sempre políticas, para intervir nesse mundo, nessa sociedade e nesses sujeitos.
A Filosofia também é pauta no capítulo sobre a Fenomenologia da Percepção, de Maurice Merleau-Ponty, apreciada por Gilson Santos Rodrigues e Rogério de Melo Grillo. A Fenomenologia Existencialista de Merleau-Ponty está amparada numa discussão que procura criar seu espaço na superação do debate dicotômico entre idealismo e o realismo. A importância dos estudos desse filósofo, como mostram os autores, está na vasta bibliografia produzida na Educação Física que tem por base suas ideias, notadamente na Teoria do Se-Movimentar Humano, de Elenor Kunz, na ideia de Motricidade Humana, de Manuel Sérgio, e também em escritos sobre corporeidade.
O capítulo que segue é escrito por Maísa Ferreira e Marina Boscariol, que resenham o livro Infâncias que nos escapam: da criança na rua à criança cyber, da autora Leni Vieira Dornelles, com a preocupação de compreenderem os sujeitos com quem convivem na sua profissão de professoras de Educação Física, donde a importância reconhecida de se compreender esses sujeitos através de uma leitura especializada. A autora resenhada faz um resgate dos estudos históricos sobre a infância para tentar compreender questões contemporâneas relativas aos infantos. A infância, lembra a pesquisadora, é um produto histórico, porquanto nos primeiros séculos da Modernidade o que chamamos hoje de crianças era visto apenas como pessoas muito novas, mas não como uma categoria à parte de pessoas. Eram pequenos adultos, que se engajavam nas mesmas atividades das pessoas mais velhas. Um “sentimento de infância” contudo, começa a aparecer em seguida, e as crianças vão, cada vez mais, formando uma categoria social com características próprias, assim como necessidades particulares dentro de uma tendência moderna governança, donde o surgimento, por exemplo, da escola. E não há um molde único de infância: ao contrário, cada época ou cada contexto social produz suas formas mais ou menos particulares de ser criança. O que a autora chama de cyber infância, portanto, é uma dessas variações da infância e está ligada à realidade das novas potentes tecnologias da comunicação. Ela representa uma tensão nas representações usuais de infância porque sua expertise no manejo dessas tecnologias muitas vezes supera aquela dos adultos que tradicionalmente gostariam de governá-las. Por fim, as autoras enfatizam que é preciso que as professoras saibam reconhecer essa construção social e histórica da infância, pois “é inegável a necessidade de uma prática pedagógica que veja e entenda as diversas infâncias a fim de criar, com elas, a possibilidade de elas serem produtoras de suas formas de vida”.
O último capítulo, de autoria de Bruno Modesto Silvestre e Rebeca Signorelli Miguel, trata da obra Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista e fragmentação social, de Vincent de Gaulejac. Segundo os autores, Gaulejac entende a gestão como um sistema de organização de poder, mas que costuma apresentar-se como ideologicamente neutra, totalmente pragmática. Entretanto, a prática da gestão se ampara também em certas concepções e ideias, notadamente a de que o ser humano é um “recurso” a serviço de uma empresa. Essa característica ideológica é o que leva a uma submissão consentida do trabalhador à lógica gerencial, já que ela postula o empreendedorismo, o progresso individual, a competitividade, a celebração ao mérito e o culto à qualidade e à eficiência como ambições universais e essenciais humanas. Ao introjetar esses valores, o trabalhador transforma os ideais da empresa em seus próprios, o que o leva a competir e, ao mesmo tempo, almejar as conquistas da empresa como se fossem suas. O final do século XX viu a ideologia gerencial alastrar-se pela vida, com o dinheiro como medida de todas as coisas e regulador das relações sociais. Os sujeitos devem gerir-se em todos os âmbitos, seja no trabalho ou mesmo na família. A pressão pela autogestão e pelos resultados levam a problemas psiquiátricos, tais como o Burnout, ou Síndrome do Esgotamento, quando o indivíduo cede à pressão psicológica do produtivismo. Nesse alastramento da ideologia gerencial, o próprio Estado não é visto mais como uma instância de regulação da vida coletiva, mas nos moldes de uma empresa que é frequentemente tida como pouco rentável e que precisa de “modernização”. Por fim, o remédio para a gestão seria uma preocupação antropológica, uma “gestão humana dos recursos” em vez de uma “gestão dos recursos humanos”. Os autores pontuam que a discussão sobre o gerencialismo e esse alastramento da ideologia gerencial ajuda a compreender um pouco a lógica com que a Educação Física, o Esporte e o Lazer têm se organizado em termos de produção, performance e também de suas políticas públicas.
Ao fim desses nossos trabalhos, esperamos dar aos leitores da Educação Física uma breve amostra de como podemos ler os autores de Ciências Humanas e Filosofia com um interesse na nossa área. Gostaríamos também que esse debate fosse igualmente um reforço ao convite, já bastante feito nas últimas décadas, para que a Educação Física esteja sempre próxima das Humanidades, para compreender-se melhor e, por conseguinte, para fazer-se melhor.
E, claro, um trabalho como este, de reunir pesquisadores em torno de um trabalho comum não se faz sem o interesse e a contribuição de todos. A proximidade que possibilitou o surgimento desta obra foi fruto de uma construção mais ampla, quando todos nos esforçamos para criar, manter e fortalecer um espaço comum de produção, um laboratório que reúne pesquisadores dessa intersecção entre Educação Física e Humanidades na Unicamp. Gostaria de agradecer, por isso, a todos os autores e colegas que ajudaram a tornar o laboratório e o livro possíveis. Muitos dos colegas, é claro, não participam da coletânea, mas sua contribuição como companheiros de pesquisa é, sem dúvida, importantíssima para uma realização como esta. Como última linha, portanto, auguro que outras instituições consigam produzir também os seus espaços de diálogo e convivência entre pesquisadores de pós-graduação em Educação Física e Humanidades. Essa união nos fortalece muito – e temos provado isso, tanto através deste livro quanto de nossas lutas cotidianas.
Igor Cavalcante Doi,
Janeiro de 2019.
SOBRE OS AUTORES
BRUNO MODESTO SILVESTRE
É mestre em Educação Física (2016) pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), instituição pela qual é formado em Educação Física e Ciências Sociais. Atualmente é doutorando em Educação Física (área de concentração Educação Física e Sociedade) na mesma instituição. Possuí experiência nas áreas de Sociologia do Lazer, Políticas Públicas em Educação Física, Esporte e Lazer e em Educação Física Escolar. Participa do Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas Públicas e Lazer (GEP³L-Unicamp) e do Grupo de Pesquisas Margem.
FIDEL MACHADO DE CASTRO SILVA:
Bacharel em Educação Física pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Pesquisador do Grupo de Pesquisa em Filosofia e Estética do Movimento (GPFEM – Unicamp).
GILSON SANTOS RODRIGUES
Possui graduação – licenciatura (2014) e bacharelado (2015) – em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (2015) e mestrado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (2018). Atuou como estudante/bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, no subprojeto Interdisciplinar (2013-2014), atuou também no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica – PIBIC/CNPQ (2014-2015), foi bolsista de mestrado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES (2016-2018). Atuou também como monitor no projeto de extensão universitária “Atividades circenses para crianças” (2013-2018). É membro do grupo de estudos e pesquisas das artes circenses – CIRCUS/FEF/Unicamp. Atualmente é doutorando em Educação Física pela Faculdade de Educação Física – FEF/Unicamp. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: circo, pedagogia, pedagogia das atividades circenses, jogos circenses, jogos, lúdico, aéreos, arte-educação e Educação Física.
IGOR CAVALCANTE DOI
É bacharel e licenciado em Educação Física pela Faculdade de Educação Física da Unicamp. Atualmente desenvolve pesquisa no mestrado em Educação Física da mesma instituição, na área de concentração Educação Física e Sociedade, onde se dedica a investigações no âmbito da História Cultural. Possui interesse em lutas, práticas corporais, representações sociais e identidade nacional. É membro dos grupos de pesquisa Corpo e Educação e MARGEM.
LEONARDO MATTOS DA MOTTA SILVA
Possui Licenciatura em Educação Física pela UFRJ (2014). Mestrado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas, na linha de pesquisa Educação Física e Sociedade. É doutorando em Educação Física na área de Educação Física e Sociedade na Unicamp Membro atuante do Grupo de Pesquisas Corpo e Educação da Unicamp. É bolsista CAPES. Tem experiência na área de pesquisa educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: história da educação física, higienismo, educação e saúde pública.
MAÍSA FERREIRA
Possui Graduação em Educação Física (2016) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atualmente desenvolve pesquisa no programa de mestrado em Educação Física na mesma instituição. Participa do grupo de pesquisas Transgressão – FEF/ UNICAMP e Margem – FEF/UNICAMP. Ênfase em estudos na área de Educação Física Escolar e Currículo Cultural.
MARIANA ZUANETI MARTINS
É professora Adjunta A da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), do Departamento do Desporto. É doutora (2016) e mestra (2012) em Educação Física na Universidade Estadual de Campinas, instituição pela qual é formada em Educação Física e em Ciências Sociais. Possui experiência nas áreas de Sociologia do Esporte, Pedagogia do Esporte e Educação Física Escolar. Participa do Grupo de Estudos e Pesquisas em Futebol (GEF), do Grupo de Estudos e Pesquisas em Pedagogia do Esporte e do Movimento (GEPPEM) e pesquisadora do Grupo de Estudos Pedagógicos e Socio Culturais do Futebol (PROFUT).
MARINA CONTARINI BOSCARIOL
Professora na educação básica e pesquisadora no mestrado do programa de pós-graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas – FEF/UNICAMP. Graduação em Educação Física (Licenciatura/Bacharel) na Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas – FEF/UNICAMP. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa TRANSGRESSÃO – FEF/UNICAMP e membro do grupo MARGEM – FEF/UNICAMP.
REBECA SIGNORELLI MIGUEL
Doutoranda em Educação na FE – UNICAMP. Mestra em Educação Física pela FEF-UNICAMP. Licenciada e Bacharel em Educação Física pela FEF – UNICAMP. Professora de Educação Física na Prefeitura Municipal de Campinas. Estuda Educação Física escolar e políticas públicas educacionais e de esporte.
ROGÉRIO DE MELO GRILLO
Doutor em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (2014). Possui Mestrado em Educação pela Universidade São Francisco (2012), campus Itatiba/SP. Licenciatura Plena em Educação Física (2005) e Especialização em Educação Física Escolar (2007) pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais/SP. Graduação em Pedagogia pela FACEL (PR). É professor efetivo na Prefeitura Municipal de Passos/MG, ministrando aulas de Educação Física e Xadrez. Atualmente é Coordenador do Projeto Xadrez nas Escolas e do Clube de Xadrez em Passos/MG. Também é pesquisador na UNICAMP, membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Física Escolar (EscolaR – UNICAMP). Foi membro da “The Association for the Study of Play (TASP)” por três anos (2015-2017). Foi professor auxiliar no Programa de Estágio Docente (PED) da UNICAMP – disciplina EF958 (A Educação no Cinema: as percepções, descobertas e reflexões sobre Educação a partir da sétima arte). Foi professor auxiliar no Programa de Estágio Docente (PED) da UNICAMP – disciplina EF115 (Jogo) por três semestres. Fez estágio doutoral (Edital Cooperação Mundial) na Argentina, sob a orientação da profa. Dra. Carolina Duek (UBA/Conicet). Realiza pesquisas na área de Educação, com ênfase em Jogo, Educação Física Escolar, Lúdico e Psicologia Histórico-Cultural.
SAMUEL RIBEIRO DOS SANTOS NETO
É licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente, é mestrando e licenciando em Educação Física pela mesma instituição. Tem experiência com temas ligados à história do corpo, história das práticas corporais, história do esporte e história do associativismo esportivo. Faz parte dos grupos de pesquisa Corpo e Educação (FEF/Unicamp) e Margem – Laboratório de Pesquisas em Educação Física e Humanidades (FEF/Unicamp). É filiado à International Society for the History of Physical Education and Sport (ISHPES) e ao Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE).
Contato para vendas: [email protected]