A fome no mundo vem se alastrando de maneira assustadora. Observando um jornal, folheando uma revista ou mesmo olhando a nossa volta é possível perceber como isso acontece de forma silenciosa, porém arrasadora, uma vez que em muitos casos os estragos são irreversíveis. Nós cidadãos temos a obrigação de mudar esse quadro.
É importante um resgate do ser humano pela busca de melhor qualidade de vida em função da saúde, do bem estar, do VIVER
Essa busca passa por um processo de formação educacional ou de uma reeducação com relação aos nossos hábitos alimentares.
O uso inadequado, a distribuição desequilibrada e a falta de alimentos que possibilite opção ao ser humano contribuem de maneira fundamental para o aumento da fome no mundo. Cabe a nós cidadãos auxiliar na reversão desse quadro, orientando aos que possuem o suficiente no uso racional de alimentos, aos que possui de forma precária usar com maior eficiência e aos que não possuem, formas de adquiri-los.
A FOME atinge grande parcela do povo brasileiro e, em consequência, a desnutrição passa a ser a doença de milhões de pessoas, comprometendo acentuadamente os menores de cinco anos de idade, as gestantes, as nutrizes e os trabalhadores como um todo. (BRANDÃO, 1990).
A sociedade civil e política acordaram para a necessidade urgente de se posicionar frente ao gravíssimo problema da fome e da miséria. Poucas pessoas, porém, percebem que o mundo só será mais equilibrado e menos faminto quando cada pessoa, independentemente de ser rico ou pobre, passar a comer de forma mais correta e mais completa (BRANDÃO, et al, 1996).
Os efeitos positivos quando da utilização de uma alimentação mais equilibrada do ponto de vista nutricional e a redução do desperdício de alimentos são notórios quando se trata de melhoria de qualidade de vida não só para famílias de baixa renda, mas contribui grandemente para o crescimento socioeconômico de uma nação.
Desse modo, convidamos cada cidadão para participar conosco dessa empreitada na redução de desperdício, no reaproveitamento e na industrialização de partes não convencionalmente consumidas de alimentos, para que possamos contribuir para redução da fome e da miséria no mundo.
Sobre as autoras
Antonia Barbosa de Lima
Doutora e Mestre em agronomia (UFPB/PB),pós graduada em agroindústria (UFPB/PB). Atua em pesquisas voltadas a vida útil, fisiologia e qualidade pós-colheita de frutos e hortaliças. Especialista em teoria e prática pedagógica no ensino técnico (CEFET/MG), Economista Doméstica (UFRRJ), com ênfase na elaboração de cardápios balanceados,higienização de cozinha industrial,atua na agricultura familiar, assistência à melhoria da qualidade de vida de famílias de baixa renda, treinamento para profissionais de bares, restaurantes e hotéis,industrialização caseiras de doces e compotas e organização de eventos com temas específicos. Professora do IFCE – Campus Iguatu/CE, atuando na área de Tecnologia de Oleos e Gorduras, Tecnologia de Carnes, Tecnologia de Leites, Tecnologia de Frutos e Hortaliças. Atou como Administradora de serviços na Cozinha Industrial e no Setor Técnico Administrativo da empresa Aracruz Celulose como fiscal de restaurantes Industrial em Vitória e Aracruz/ES.
Antonia Liduina Barbosa de Lima
Economista doméstica (UFRRJ/RJ), pós graduada em extensão a distancia (UFC/CE) e metodologia de ensino (UVA/CE), atuou como administradora de serviço de alimentação na empresa Alimenta-Alimentação Industrial, Sillus Alimentação e Serviços, Helle’s Alimentação Industrial. Professora de primeiro e segundo grau da rede estadual de ensino. Treinamento na área de higiene, fabricação de condimentos e doces, treinamento para profissionais de cozinha destinados a merenda escolar, organização de eventos com temas específicos.